segunda-feira, 21 de março de 2011

O CASO DO MENINO QUE REAGIU E IMPEDIU O BULLYING

Uma das coisas que mais me deixam triste e com vergonha de pertencer à raça humana é a injustiça e o prevalecimento, o que são praticamente sinônimos. Quando vejo a justiça triunfar e o prevalecimento ser enfrentado e vencido, sinto-me, não digo vingado, mas esperançoso de que a maldade não prospere.
Isso tudo me veio à cabeça após ver um vídeo sobre bullying em que um menino gordo, de 16 anos, reagiu às agressões que sofreu em sua escola, na Austrália. Depois de levar socos no rosto e na barriga, Casey Heines segurou o agressor, um garoto mais franzino mas violento, levantou-o e jogou-o de costas no chão. O vídeo foi assistido por milhões de pessoas no mundo todo.


Entrevistado nesta terça-feira, Casei contou que vinha sofrendo bulliyng havia três anos e que era alvo das maldades do colegas porque não reagia:


Eles sempre me chamavam de gordo e diziam para perder peso. Davam tapas na minha nuca e faziam eu tropeçar e cair.


Entrevistado pela TV Australiana, disse que, nesse tempo todo, até pensou em suicídio. O garoto, apesar da fama, não se tornou arrogante, observando que só agrediu o colega porque foi provocado e muito humilhado. Ao ver essa história, lembrei-me de milhões de crianças que sofreram ou ainda sofrem humilhações por parte de colegas. Por isso, postei esse vídeo aqui, que não é nada que nos orgulhe de sermos seres humanos, mas que ajude às pessoas a serem mais humanas e solidárias em fez de orgulhosas, violentas e prevalecidas seja da força física, psicológica ou financeira e social.



5 comentários:

  1. O pai do garoto gordo tem culpa tambem É culpado.
    Vamos aos fatos;
    Todo mundo que viu o video concorda que o menino gordo foi provocado ao extremo.
    A direção da escola apos o fato suspendeu os dois com a hipocrisia de "politica de violencia zero "
    O pai do garoto gordo não fez nada com a direção da escola ,Quando o correto seria dar uma surra de PInão em toda direção da escola pela fato da suspenção noo garoto gordo.
    Nota= pinão é tambem chamado de Urtiga = nome latino =urere = queimar
    Familia urticaceae.
    minha filha reclamou certa vez que um colega riscava o caderno dele
    Mandei que não deixassem e que reagisse e quando o colega dela veio com a mesma "bricadeira' ELa jogou um vidro de tinta nanqun na roupa do menino.
    Fui chamado no escola e em frente a diretor e outros pais disse em voz alta:
    Fui eu que mandei . fui eu que mandei.
    Se alguem quizer receber o custo da roupa vai ter que ser no TIRO , no trinto e oito.
    e pt final.

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  2. Acho que o erro do pai dele foi não ter percebido o que se passava com o filho. Concordo que o pai deveria ter tomado uma atitude em relação á direção, já que o menino gordo foi mais uma vez injustiçado ao ser suspenso. Mas não defendo a violência contra os diretores ( se a agressão com urtiga é uma força de expressão, tudo bem) e sim uma atitude de quem não concorda com a decisão errada.
    Obrigado pela participação.
    Abraços

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  3. Tambem não concordo com violencia pura e gratuita.
    Mas existem pessoas sim que devem ser varridas do mundo.
    Os diretores da escola são algumas delas.

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  4. Eu outra vez!
    assim como o pai do menino gordo não reagiu contra a direção da escola face a suspenção do menino gordo tambem não deve ter reagido a varios atritos durante o cotidiano de sua vida e foi servindo de exemplo para o filho com pessoa que não reage.
    Repito = meu me viu reagindo a injustiças e reaje a provocações injustas tando a ele quanto a pessoas que merecem

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  5. Tenho uma sobrinha que quando tinha nove anos era seguidamente perseguida na escola por colegas que a maltratavam. Ela era uma criança muito pequena (é pequena até hoje, pois, tem 1m,45cm e já tem 30 anos). Havia um menino grandalhão que sempre batia nela. Ela falava com a professora, que colocava o menino de castigo e no dia seguinte ele batia nela de novo. Um dia, eu fui almoçar na casa dela e ela veio chorando me contar a estória do menino malvado, e eu lhe perguntei se tinha falado com seus pais, a professora, etc. Por fim eu lhe perguntei: O que você faz quando ele vem te agredir? "Eu me encolho no canto". Eu confesso que tenho medo de ratos, baratas, etc e eu sou muito maior que eles. Então, eu disse à ela: "Você não pode viver à sombra de alguém que a defenda; Quando ele vier te agredir AVANCE!Avance com o que você tem: unhas, pontapés, mochila, tênis! Tudo o que você tiver disponível será a sua arma. Não ligue se ele te ferir, não pense nisso. Só avance! Ele precisa saber que você tem reação e que ele também poderá se machucar". E ela fez isso. Fui a casa dela dois dias depois e ela chegou exultante, vitoriosa, com um sorriso de orelha a orelha, orgulhosa de si mesma, confiante, explicando que quando o menino veio agredi-la, ao invés de se encolher ela reagiu com unhas, dentes e pontapés e o menino correu muito e foi se queixar à professora que lhe disse: "Bem feito, com certeza foi você quem começou e ela se defendeu" Esse menino nunca mais perturbou minha sobrinha. Ficava longe dela, passou a ter medo da pequena. Nem ele nenhuma outra pessoa nunca mais a agrediu. E ela mudou desde então. Era uma menina frágil, medrosa. Depois disso, ganhou confiança, coragem. E não teme nada.

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